Deixei passar em branco o Dia da Poesia (deste até gosto, apesar de achar que todos o são igualmente) e o dia da chegada da Primavera. Tudo é recuperável, sobretudo as comemorações, seja lá do que for. Aqui se recordam ambos, hoje, porque tudo é quando um homem quiser. Ou uma mulher, neste caso.
FLORES
Era preciso agradecer às flores
terem guardado em si,
límpida e pura,
aquela promessa antiga
duma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
(Nota: Um dos meus pintores preferidos e uma poeta que adoro, escolhas de sempre. A repetição de Sophia em dois posts seguidos diz bem da minha preferência).
De av a 25 de Março de 2008
Bom trabalho, amiga. Espero que agora te custe menos, com a ajuda da Sophia...
Um beijinho, volta sempre.
De African Queen a 25 de Março de 2008
É bom poder fazer mais uma pausa quase às duas da manhã, vir aqui espreitar e voltar a sair sorridente :). Esta é a semana da Sophia, tenho um grupo de amigos com quem me reuno regularmente sob o pretexto de partilhar livros e o último sugerido foi precisamente a Antologia poetica da Sophia... três dias depois venho aqui e é isto... estou encantada :), anda a revisitá-la.
E sim, também já tive essa sensação de ficar colada ao chão, paralizada a olhar para um quadro, ou para vários... a pintura desperta-me emoções tão fortes, quase físicas que eu nunca consigo verbaliza-las.
:( Tenho de voltar ao trabalho...
De av a 25 de Março de 2008
Deal. Por mim está feito. Jantar na 4a feira no indiano, acho óptimo. Combinamos melhor no dia.
Bjs
De Teresa a 25 de Março de 2008
Ao almoço tenho a enorme limitação do tempo, e mesmo então é costume o telefone não se calar (deixo as chamadas desviadas), julgo que será melhor combinarmos jantar. Amanhã julgo que não dá, já marquei com o Vítor, tenho de passar em casa dele, mesmo que seja num pulo.
Mas quarta-feira, mesmo sendo véspera de CM, julgo despachar-me antes das nove. Querem experimentar o indiano de que vos falei? À noite é capaz de ser um bocado deprimente, mas pelo menos há facilidade de estacionar o carro, podem parar no parque do colosso.
Keep me posted.
A Mad deixou-me à vontade, basta-lhe uma convocação com uma antecedência de duas horas.
De av a 24 de Março de 2008
Jantar cedo é coisa de americanos... e eu sou muito latina, nesse e noutros capítulos. Mas também podemos combinar um almocinho, claro. Aí perto do colosso, para não perderes muito tempo. Combina com a Mad e depois digam-me, vou ter com vocês.
Beijinhos e obrigada
De Teresa a 24 de Março de 2008
Já me aconteceu o mesmo com alguns quadros... no Musée d'Orsay foi um desvario...
Quando os meus olhos deram com o Bal au Moulin de la Galette pareceu que o chão me faltava debaixo dos pés. Idem para os Van Gogh...
Quanto ao resto, eu hoje falei com a Mad ao telefone, vamos encontrar-nos esta semana (ela vai ser a minha dealer, lol!). Na pior das hipóteses, entrego-lhe a aquisição. Se quiseres tomar posse antes, é questão de combinarmos. Vir almoçar comigo é coisa que não te deve dar jeito nenhum. Se estivesses em Lisboa, já hoje ta teria feito chegar por um motorista, estando longe acho um bocadinho de abuso da minha parte. Só se quiseres jantar... e nunca muito cedo, I'm afraid...
De av a 24 de Março de 2008
Nem precisas, Teresa. Entendemo-nos bem, não é?
Calculo que te aconteceu alguma coisa parecida com o que se passou comigo, nas Uffizi de Florença: fiquei pregada ao chão, sem conseguir falar nem quase respirar, em frente dos quadros de Botticelli. Mal vi o resto das salas da primeira vez que lá fui, porque não conseguia sair dali. Ainda hoje essa lembrança me emociona.
A Sophia... sempre. É o meu "Nobel" português (o Pessoa não foi publicado em vida, coitado, quanto mais nobelizado!)
E quanto a assuntos mais terrenos, obrigada pela compra. Abençoados chinocas, são os únicos que baixam preços neste país! Como fazemos para a troca das preciosidades pela fortuna correspondente?
De Teresa a 24 de Março de 2008
P.S. Já tenho aquilo que sabes. Boa notícia: o preço baixou. LOL!
De Teresa a 24 de Março de 2008
Não saberia nem começar a dizer-te como esta Primavera de Botticelli me emociona...
Tal como a poesia de Sophia.
Um beijo.
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