Steve, promovido na companhia em que trabalha precisamente no seu dia de anos, descobre que a mulher lhe preparou uma festa-surpresa. Tem todas as razões para estar feliz. Ao abrir a porta de casa, no entanto, apesar das grinaldas de acolhimento e das mensagens de parabéns desenhadas pelos filhos, estranha o silêncio, a escuridão e, mais tarde, o fio cortado do telefone. Se é uma surpresa, desta vez a mulher conseguiu-a! Misteriosamente, só a TV funciona. Ao lado do aparelho está um vídeo, com uma nova mensagem manuscrita pelas crianças: «read me». Começa a vê-lo já esfriado por um pressentimento e não se engana: a imaginada surpresa transforma-se numa armadilha de terror psicológico, que o mantém preso e sozinho numa casa deserta, agora trancada por fora. Ninguém o ajudará. Ressentida pela negligência do marido em tantos anos de vida conjugal, Alexandra faz-lhe um xeque-mate. Sitiado e raivoso, ele ouvirá pela primeira vez todas as queixas da mulher. E pela última.
Um filme que nenhuma mulher deverá perder, pois espelha magistralmente todo o contencioso feminino, apesar da evolução dos homens.
Um conselho: se tem o azar de ter um companheiro destes, ao lado de quem se sente invisível – poor you - eis uma oportunidade para lhe fazer também xeque-mate. Instale-o comodamente na sala sem jornais nem distracções, e obrigue-o a ver este filme. E, já agora: se um dia me encontrar na rua, agradeça-me. A sua vida vai melhorar.
Num clube de vídeo perto de si,
com o título traduzido «A vingança de Alexandra»
Ficam as perguntas de hoje, para ambos os sexos:
Já se sentiu invisível, no amor? Que sentimentos vê nascer em si, perante a desconsideração da sua verdadeira identidade?
Sim, sim, sim, é quase tudo verdade no que me toca, mas nem tudo. Sei fazer uma cama, mudar a capa dos duvets ; acho que há uma coisa que se chama "quitamanchas" para tirar nódoas, que já usei; sei usar lixívia; não depeno patos porque não como carne e cozinho bem! Creio que não sou o único. Quanto a ter bébés isso é impossível, tal como vocês fazerem-nos sozinhas... ... Bj. Raúl.
Da Vero, Rita! Há muitos anos que saí do domus familiaris . Sei muito de coisas de casa, que remédio... E também sei fazer bons soufflés , paella de mariscos, risotti , peixe assado, rolo de três peixes, etc. , etc. Alguém interessado ? É só dizer. Ah e também sei cozer botões, embora deteste. Bjs , Raúl. P.S. Je n'irais jamais utiliser de l'eau de Javel avec une Dame ! Pour qui me prends tu, LOL ?
Ora, Raúl, toda a gente sabe que os grandes cozinheiros foram sempre homens, não estás de todo a desviar-te da matriz! Quanto aos botões, digamos que é o básico dos básicos dos básicos; mas saberás tu cerzir ou embainhar cortinados ou pregar fechos nas calças? Ah, pois é...! Que tens tu que concorra com a nossa masculina destreza a mudar pneus?