Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

Sou sincera

Rita Ferro

 

Como se resiste a uma «mulher-mulher»?

 

Bell, numa cedência ao consumo

 

 Ainda sem papéis de relevo, Lake Bell é, na minha opinião,

uma das actrizes mais giras da actualidade.

Porquê? Talvez por ser de carne e osso e não de celulóide,

ser graficamente dotada, ter charme – que não se compra nem se opera - 

e uma voz irresistível.

Além disso, é feliz, espontânea e luminosa como uma miúda

e diabolicamente tentadora como toda a fêmea. 

A beleza corrompe?

A leveza pode ser um afrodisíaco?

O desejo ensina o que o homem ainda é?

Não, não vamos discutir isso,

mas responder com a isenção possível

a esta pergunta tão ociosa quanto gasta, irritante, pequeno-burguesa:

 

Haverá hipótese de alguma mulher,

 mesmo de qualidade,

estar sossegada com um exemplar destes

 rondando o seu homem?

 

1. Bell, entrando no Letterman

 

2. Bell, naturalmente em entrevista


 

 

Etiquetas:
publicado por Ana Vidal às 07:30
link
191 comentários:
De miguel a 23 de Julho de 2009
São os homens caracterizados pelo Luís Filipe Ribeiro, basicamente, em duas categorias, como se depreende do seguinte texto

" Muitas mulheres têm uma ideia estereotipada dos homens: Uns alarves garanhões cujo cérebro
paralisa à primeira visão de umas ancas bem torneadas! Mas a verdade é que muitos não são assim "

Não estou em desacordo com ele, nem por eventual reducionismo da análise; nem sequer pela crueza do adjectivo; e muito menos pela referência à anca ( a parte ) que consubstancia a restante anatomia ( o todo ) - e que configura uma figura de estilo cuja designação me falha, neste momento.

Vejamos. Tenho-me por um tipo relativamente incompreendido : o charme imenso que julgo possuir é , no geral, ignorado menos pela falta de evidência do que pela recorrente superficialidade da fêmea com que me cruzo. Acho-me capaz - sem reconhecimento - de articular ,como ninguém, as competências performativas necessárias ao acto sexual com os desígnios metafísicos sem os quais aquele não passa da reprodução " entre-lençóis " das cópulas selváticas e breves mostradas ,amiúde , nos documentários do Discovery Channel.
Sou dado à produção de textos intensamente líricos e também de pequenos poemas sem que a minha masculinidade se ressinta. A experiência diz-me , no entanto, que, por causa da lírica, a minha sensibilidade é sobrevalorizada ,e, por isso, na hora de escolher , a fêmea vai pelo substantivo, quando não pelo iletrado.

Sou enfim, o " amador" - ou, pelo menos , é-o uma significativa parte de mim.

A outra parte, , a de macho, a mais extensa, a predominante, revejo-a , com tristeza, na primeira parte do texto do Luís Ribeiro : " o alarve garanhão que...". Triste, sim , até para mim, mas é a vida.

Posto isto , reconheço: não desdenharia , não senhor , de um avanço de Lake Bell -atribuir-lhe-ia 4, de 1 a 5, devido a uns pequenísimos senãos: avanço excessivo dos joelhos ao andar , diametro de ombros uns milimetros além do suportável e alguma - pouca - vulgaridade nos modos.
Notas extras: Excelência no dobrar das coxas. Contorno quase pictórico das ancas. Abdomen "aço-seda " ( irresistivel ).

:))

abraços à Ana



De Ana Vidal a 23 de Julho de 2009
Vejo que a sua auto-confiança está na proporção directa à sua avaliação milimétrica feminina, Miguel. Se quer um conselho, um bocadinho de miopia não lhe faria mal. Com esse zoom que aplica às mulheres, ainda corre o risco de desinteressar-se de alguma por causa de uma mísera borbulha...

Um abraço
(conheço-o?)
De miguel leal a 23 de Julho de 2009
Ana:

Eu já cá não aparecia há que tempos. ... com as minhas provocações. É certo que também vai faltando o "Observatório "do Pedro!

Abraço

Miguel Leal

p.s - e com que dinâmica está o blogue
De Ana Vidal a 23 de Julho de 2009
Ah, és tu...
Já não aparecias há tanto tempo que não te reconheci. Bem sei que não tens tido por aqui a tua embirração de estimação, mas o Pedro tem feito gazeta ao Porta.
Seja como for, welcome back, provocador mor.
Um abraço
De rita ferro a 23 de Julho de 2009
Decalco e subscrevo, Ana, embora reconheça que este teu amigo Miguel é Leal a si mesmo :-))
De rita ferro a 23 de Julho de 2009
Miguel, não o conheço: mas ao vê-lo a descrever a Bell sucedeu-me o mesmo de quando, lá para trás, li o Mike: senti-o um fiscal das normas alimentares reguladass pela União Europeia, medindo um pêssego ou uma sardinha para saber se é aprovada ou destruída por não «apresentar» os mínimos exigidos. Amador, você? Lírico?? Hummm... Soa mais como um imobiliário especificando o tipo de imóvel que oferece: 5 assoalhadas, cozinha equipada, ar condicionado, garagem. Enfim: pelo sim pelo não TAMBÉM ESTÁ DE CASTIGO! LOL

Comentar post

brisas, nortadas e furacões, por


Ana Vidal
Pedro Silveira Botelho
Manuel Fragoso de Almeida
Marie Tourvel
Rita Ferro
João Paulo Cardoso
Luísa
João de Bragança

palavras ao vento


portadovento@sapo.pt

aragens


“Não sabendo que era impossível, foi lá e fez."

(Jean Cocteau)

portas da casa


Violinos no Telhado
Pastéis de Nada
As Letras da Sopa
O Eldorado
Nocturno
Delito de Opinião
Adeus, até ao meu regresso

Ventos recentes

Até sempre

Expresso do Oriente (3)

Expresso do Oriente (2)

Expresso do Oriente (1)

Vou ali...

Adivinhe quem foi jantar?

Intervalo

Semibreves

Pocket Classic (A Educaçã...

Coentros e rabanetes

Adivinhe quem vem jantar?

Moleskine

Lapsus Linguae

Semibreves

Sou sincera

favoritos

Fado literário

O triunfo dos porcos

E tudo o vento levou

Perfil


ver perfil

. 16 seguidores

Subscrever feeds