No dia mundial do Livro e do Direito de Autor, a minha homenagem a um Homem, escritor, filósofo e pedagogo muito especial que, de mais que uma maneira, tocou a minha vida.
«(...) Olhamos para dentro de nós e apercebemo-nos de que fomos pouca coisa, de que somos pouca coisa. Escrevemos livros, sobretudo um livro, montámos toda uma teoria de respostas satisfatórias para as nossas mais fundas interrogações, julgámo-nos senhores de um saber superior ao da maioria dos nossos amigos ou contemporâneos, mas sempre a mesma pergunta, contundente e inevitável: O que se encontra, meu Deus?»
António Quadros, "Uma Frescura de Asas".
(Imagem: Livro - Fotografia de Chema Madoz)
Gostei de visitar a tua casa nova! :)
Foi bom reencontrar as palavras de António Quadros por aqui. De qualquer modo e como tantos outros, foi um autor cujo mérito nunca foi devidamente reconhecido.
Ele também não escrevia para as massas, Capitão. Era um intelectual e um estudioso de Pessoa. De difícil leitura, portanto. Mas foi reconhecido pelos seus pares, apesar das injustiças por razões políticas, como de costume neste país.
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