Já é suficientemente injusto que a morte de Farrah Fawcett, também ela um ícone da minha juventude - o romance com Ryan O'Neill, na vida real, derretia corações - tenha sido quase completamente condenada ao ostracismo pelo maior mediatismo de outra morte no mesmo dia, a de Michael Jackson. Pior do que isto, só a notícia que a Globo publica, que nos dá conta de que a actriz era "filha de uma dona de casa e de um petroleiro". (!!!) Seria cómico, se o assunto não fosse triste. Dando de barato que a palavra "petroleiro" seja aplicável a pessoas, no Brasil, registo mentalmente mais um argumento para a minha longa lista contra o famigerado acordo ortográfico.
E aproveito para deixar aqui a minha homenagem a Farrah Fawcett, um anjo (de Charlie) que muito provavelmente assumiu o estatuto, ao fim de tantos anos.