Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009

Semibreves

Ana Vidal

 

 

À FLOR DA PELE

 

Toco, teço e entrelaço

Com dedos de descobrir

Lanço redes num abraço

À flor da pele me desfaço

Na vertigem de sentir

Tudo é matéria, se é tempo

De epidérmicas razões

Danço num sopro de vento

Rasga-me cada tormento

Gelam, queimam, emoções

  

E todavia, invisível
Eterno e primordial

Corre o rio do intangível

Imperioso, indefinível

 

Matriz de tudo, afinal

 

(Imagem: René Magritte)

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publicado por Ana Vidal às 10:00
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22 comentários:
De Ana Vidal a 24 de Setembro de 2009
Tchhh... o que para aí vai de exagero!
Boa ideia, essa da pesca. Eu alinho já.
:-)
De meunikai a 25 de Setembro de 2009
só se for pesca à linha!
De Ana Vidal a 25 de Setembro de 2009
Também alinha na linha, meunikaki?
:-))
De meunikaki a 25 de Setembro de 2009
a linha é uma presença eterna em quem nasceu na dita :-)

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