Em boa ou má hora, consoante as perspectivas dos leitores que sejam “obrigados” a ler-me por aqui, a amiga Ana Vidal convidou este vosso escriba para aqui deixar umas breves palavras. E a verdade, é que depois de ter visto os poemas que outros ilustres convidados aqui deixaram, fiquei angustiado. Angustiado porque não sou poeta, até porque qualquer potencial para tal foi devidamente renegado e, como tal, fiquei sem saber o que escrever que pudesse incluir as palavras Porta e Vento. O que é facto é que já as incluí neste texto, agorinha mesmo, pelo que poderia dar por concluída a minha tarefa. Mas não, prefiro ainda maçar um pouco mais aqueles que por esta altura ainda me estejam a ler, para dizer que é uma honra entrar por esta porta e soprar um leve vento de agradecimento à Ana pela oportunidade de imerecidamente fazer brevemente parte deste seu cantinho e, mais ainda, por poder volta e meia com a Ana trocar ideias e debatê-las de forma saudável, coisa em que os portugueses são muito pouco prendados. E agora sim despeço-me para que os leitores desta Porta do Vento possam antes ler os seus textos bem mais interessantes que os meus devaneios.
Texto enviado por: Samuel de Paiva Pires