Segunda-feira, 21 de Julho de 2008
Deixei escapar o concerto de Leonard Cohen. Vi-o há vinte anos, é certo, mas não foi por isso que desta vez não fui. Este ano tenho andado com pouca paciência para concertos, e reconheço que o meu sentido de oportunidade não é famoso: tem sido um ano em cheio, e nestes últimos dias, então...
Nada a fazer, agora, a não ser ouvir as minhas músicas de culto (são quase todas, enfim...) e roer as unhas de pura inveja, ao ler esta magnífica crónica do meu amigo Pedro Cordeiro. É bem feito, para ver se aprendo a estar mais atenta e menos preguiçosa, da próxima vez!
publicado por Ana Vidal às 23:00
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De miguel a 22 de Julho de 2008
Sem dúvida , Ana e comentei-o , de imediato, aqui em casa: a crónica do Pedro é excelente... aliás como tudo o que ele pensa e cria e escreve pelo menos no blogue dele.
A excelência da crónica do Pedro só é comparável à indiferença que nutro ( e sempre nutri ) pelo Leonard Cohen. Mais chato, monocórdico e talvez desafinado do que o homem não há. Li uma reportagem do concerto onde se chamava a atenção para as lágrimas que " Allelluiah" causou. Ouvi , então de novo" Allelluiah" para ver se chorava um pouco também e quis foi fugir a sete pés. Enfim, o homem é judeu, foi mulherengo e faz uma espécie de proselistismo junto com alguma iconoclastia (?) nos poemas dele e tudo isto ajuda ao culto. Mas daí até ser o maior... Enfim, gostos. Mas, caramba, porquê o unanimismo?
Miguel, a palavra "culto" é uma hipérbole e só faz sentido aplicada às músicas, não ao homem. Por muito interessante, interventivo ou politicamente correcto que ele seja, para mim a idade dos ídolos já passou há muito tempo.
Mas gosto das canções do LC (e dos poemas), e não me importo nada que sejam todas razoavelmente parecidas: se são boas, mais do mesmo é sempre bem-vindo...
Até aceito o epíteto de monocórdico, mas quanto ao "desafinado" é que já não posso concordar contigo.
Mas seja muito bem aparecido, senhor provocador-mor. Já tinha dado pela tua falta!
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