Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

Imaginação

 

 

Invento-te, sim. Quero-te ainda interrogação, ainda mistério, ainda e sempre desafio. Dispo-te as peles que usas, uma a uma, para vestir-te aquela que teci para ti. O meu olhar atravessa os muros que ergueste à tua volta, inúteis esconderijos a espicaçar-me a aventura da descoberta. Vejo-te à luminosa transparência da imaginação. Dou-te asas leves: voa! Dou-te olhos atentos: vê! Dou-te uma rota segura: a que te trará de volta um dia, ágil condor que atravessou montanhas e desertos para se encontrar e me encontrou, afinal.

 

(Imagem: René Magritte)

publicado por Ana Vidal às 19:03
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21 comentários:
De mike a 2 de Junho de 2008
Pois não, Rita... coitado (risos).
De Rita Ferro a 3 de Junho de 2008
Multiópticas?
De Ana Vidal a 3 de Junho de 2008
Para quê? O melhor cego é o que não quer ver...
De Rita Ferro a 3 de Junho de 2008
Para te comer, avózinha...
De Ana Vidal a 3 de Junho de 2008
LOL. Se o capuchinho vermelho tivesse uns bons óculos nunca teria confundido o lobo mau com a avó. Era pitosga, realmente. Ou então estava mesmo a pedir chuva...

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